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Rádio da Natacha, 27 de agosto de 2024.

  Voltei com a Rádio da Natacha após longo hiato nas lives. Algumas postagens atrás, vocês devem ter lido que perdi a minha fiel companheira, Sunshine. Minha consternação ainda não passou! Não é o luto o problema... É a indignação com o que aconteceu no mês que precedeu a morte da minha cachorra. A incompetência de alguns profissionais; as instituições financeiras que deram muita dor de cabeça... Foi desgastante demais. Sempre pensei que Sunshine teria uma morte tranquila, mas não foi o caso! Foi turbulento, doloroso para ela e eu, impotente, tentando fazer tudo, pensando em diversas soluções para nada... só para prolongar o sofrimento da minha amada cachorrinha. Eu retratei alguns detalhes - não todos e foram muitos - na live. Ainda vai demorar para passar a raiva que eu estou sentindo. Me faz realmente me questionar sobre o mundo em que vivemos... Muita coisa, enfim... Confiram a live e se inscrevam no canal:

"O Corvo", Edgar Allan Poe. Leitura Natacha Macsan.

Resumo da Postagem:

Na postagem a seguir, iremos disponibilizar tanto o poema "O Corvo" de Edgar Allan Poe na íntegra aqui o blog, como também a leitura no formato audiobook. Faremos uma introdução cobre o processo de gravação e produção do formato, em seguida há o vídeo para ser assistido, o poema na íntegra e dissertar um pouco sobre a obra e a minha percepção pessoal.

Imagem de divulgação do momento de leitura que tem a capa do livro "O Corvo" de Edgar Allan Poe no lado esquerdo da tela e no lado direito, Natacha Macsan uma moça de seus 30 anos que está sorrindo.

Para os amantes de audiobooks, ou seja, leituras em voz altas de obras literárias, trazemos um material muito interessante que foi feito especialmente para vocês: "O Corvo", a belíssima e famosa obra do escritor Edgar Allan Poe.

A minha intenção nas lives da Rádio da Natacha era sempre trazer um momento de leitura, porém, amigos, ler cansa muito mais a voz do que cantar... e ler depois de cantar é praticamente uma maratona por dia. Por isso, tive que abandonar temporariamente a ideia de ler nos dias da Rádio da Natacha. 

                                              Ajude Natacha Macsan no apoia-se!

Mas não fiquem tristes... eu tenho a intenção de ter esse quadro de leituras e trazer vídeos ao menos uma vez por semana! Além das outras obras do Poe, pretendo trazer autores nacionais e já até separei o meu favorito: Luis da Câmara Cascudo, a quem guardo profunda memória afetiva e tenho como inspiração para uma de minhas composições, "História de Amor", justamente, uma das histórias por ele trazida, "A Princesa de Bambuluá". Logo, certamente que ele está no topo da minha lista de material para o nosso Momento Leitura.

Você pode adquirir o livro na Amazon, clique aqui e veja as melhores opções.

Para hoje, trago para vocês a leitura de Edgar Allan Poe, "O Corvo". Confiram:

"O Corvo". Poe, Edgar Allan. 1895. 

Tradução: Fernando Pessoa.

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
“Uma visita”, eu me disse, “está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais.”

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu’ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P’ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais –
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
“É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais”.

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
“Senhor”, eu disse, “ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi…” E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais –
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
“Por certo”, disse eu, “aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.”
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
“É o vento, e nada mais.”

Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
“Tens o aspecto tosquiado”, disse eu, “mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome “Nunca mais”.

Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, “Amigos, sonhos – mortais
Todos – todos já se foram. Amanhã também te vais”.
Disse o corvo, “Nunca mais”.

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
“Por certo”, disse eu, “são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp’rança de seu canto cheio de ais
Era este “Nunca mais”.

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu’ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele “Nunca mais”.

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!

Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
“Maldito!”, a mim disse, “deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

“Profeta”, disse eu, “profeta – ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ânsia e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, “Nunca mais”.

“Profeta”, disse eu, “profeta – ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

“Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!”, eu disse. “Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!”
Disse o corvo, “Nunca mais”.

E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra que no chão há mais e mais,
Libertar-se-á… nunca mais!
💜

Breve Análise:

O poema retrata o processo doloroso que envolve o luto. O corvo, a ave escolhida para servir de alegoria no poema pode ser interpretado como uma ave agoureira, porém, trata-se de uma ave muito inteligente capaz até de realizar atividades que exijam raciocínio lógico e no trecho em que a ave escolhe, justamente, o busto da deusa grega Atenas, deusa da sabedoria, para pousar. O corvo simboliza a volta à realidade quando se perde alguém: de um lado, todos iremos partir; por outro lado, a saudade será eterna. Vive-se intensamente a dor, sabendo que ela nunca sarará, mas sabendo que a dor que um dia nossa por alguém, será de alguém por nós... e assim, "Nunca mais..."

Percepção pessoal:

Essa é uma obra que particularmente me emociona bastante. Em obras literárias e afins, é sabido que nós só tomamos conhecimento da vida, quando encaramos a morte. Com isso, temos que morrer e renascer inúmeras vezes: morre nossa criança, nasce o nosso eu adulto; morre o nosso adulto, nasce a nossa forma maturada... e assim, experimentamos inconscientemente esse processo; assim como vivenciamos o processo literal, o momento de dar adeus. O "nunca mais" é muito doloroso! Me lembra os adeus que tive que dar e as perdas que sofri mesmo que elas tivessem ficado... e quem tenha ido seja eu. O que morreu foram as vivências e as futuras experiências que foram interrompidas pelo acaso do destino. Em hostes celestiais ou terrenas, o "nunca mais" nos cerca o tempo todo.

💜

Espero que vocês tenham gostado da postagem e da análise e não deixem de seguir o blog, está na opção Menu. Claro, se inscrevam no meu canal do YouTube também. 😁

A gente se vê na próxima postagem.

Imagem com fundo branco e a foto redonda com filtro vermelho de uma moça bonita; texto informativo sobre a autora e o local onde foi escrito o blog que diz "Natacha Macsan, Rio de Janeiro. Natacha Macsan é musicista, compositora, escritora, apaixonada na arte das palavras e as suas diversas manifestações".

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