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A COLMEIA: O INÍCIO - Capítulo 2.
Durante a história da humanidade, mulheres foram constantemente usadas como escravas. O termo nunca foi debatido como se deveria, mas é assim como eram tratadas mulheres. Dentro do seio familiar em um sistema patriarcal, mulheres eram negociadas para serem dadas em patrimônio para outro homem a fim de se conseguir algo em troca, fossem terras, fossem tributos, fosse somente se livrar de mais uma boca para alimentar. Mesmo mulheres viúvas eram novamente postas em negociações afim de que homens ganhassem proveito desta negociação. Em guerras, mulheres e meninas estavam em situações ainda mais vulneráveis, eram feitas de escravas sexuais por soldados, seus corpos sofriam retaliações íntimas, eram desfigurados como um todo... nenhuma compaixão era dada às mulheres, meninas e crianças. A elas estava destinado o pior dos cenários. Finalmente, mulheres conseguiram emancipação. Com isso, passaram a decidir sobre seus corpos, seus matrimônios, opções de estudo e trabalho... mas, ainda assim, mulheres seguiam sendo vítimas de seus próprios parceiros... nem locais públicos eram seguros; eles a perseguiam, colocavam seu corpo em chamas, plenos da impunidade que viria a seguir. Vítima virava prisioneiro. Não era o agressor que tinha medo, era a mulher vitimada que precisava acionar as instituições judiciais, que precisavam de ajuda psicológica, que precisavam recorrer a outros a fim de garantir a própria existência. Mesmo trabalhando fora, mulheres seguiam escravas do lar, afinal, não se ensinava a meninos que virariam homens o seu papel colaborador nos assuntos da casa e obrigações familiares. Se antes a carga era a manutenção do lar, agora passou a ser garantir também o seu sustento... e não apenas de seus filhos, mas também de um companheiro omisso e encostado. A quantidade de mães que tinham a responsabilidade de criar seus filhos sozinha subiu absurdamente. Homens não tinham piedade nem de seus filhos, promovendo violência física e íntima e, mesmo apresentada as provas, saíam livres de suas ações. E não apenas livres! Continuavam em posições de liderança em seu trabalho, instituição religiosa, política. Ás mulheres fora negado até o direito de abortar em uma sociedade que desprezava a mulher grávida não casada e jovem. Somente às mulheres casadas ou com idade avançada a sociedade aceitava a gravidez. Mas desde que ela tivesse condições financeiras de manter a prole. O discurso pró-aborto contava até com ações higienistas: é melhor uma criança abortada do que pedindo dinheiro na rua. A mulher pobre, agora, perdera o direito alienável, concedido pela própria natureza, de procriar. Mulheres também são algozes de mulheres. O impasse era irresolvível. A opressão vinha de todos os lados! Cansadas e desgastadas, iniciou-se um movimentos silencioso de que havia um mal em comum: homens! E que sua existência precisava ser extirpada para acabar com toda a sorte de violência promovida por eles. Homens matam homens, matam mulheres, matam crianças... Homens violam homens, violam mulheres, violam crianças. E assim, uma ação orquestrada se pôs em curso:
A aniquilação absoluta dos homens.
Diário da Anciã. Parte 2.
------ Fim do Capítulo 2 de "A Colmeia: O Início".
Plágio é crime previsto pela Lei 9.610/98 e medidas cabíveis serão tomadas em caso de apropriação indevida.
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