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Folhetim: "A Colmeia" - Capítulo 17
Sentado de joelhos no círculo da roda cercado por benzedeiros que lhe ungiam para a preparação do que estava por vir; o cacique se preparava para enfrentar o que estava por vir. Seus antecessores já haviam passado por lá e os membros da tribo sabiam que algo de muito obscuro acontecia por lá. Sabia-se que grandes verdades eram reveladas, grandes verdades daquele outro povo, não deles... ou era o que eles achavam, ao menos.
Pedia-se aos deuses, protejam a alma, protejam a mente; adoecer mente e alma é levar o corpo ao colapso.
Protejam a alma, protejam a mente.
E o jovem cacique se preparava e se preparava.
Antes do ritual, ele tinha dúvidas se era algo que demandava realmente tanto preparo, só levou a sério quando a curandeira lhe alertou:
"Existem as verdades desse mundo, principalmente desse povo, que seria melhor não saber... Para que você quer mexer no passado e por que te importa tanto saber os costume daquelas mulheres? O preço para saber do outro o motivo não vale o que está por vir. Deixa o outro lidar com o que lhe pertence."
A curandeira, que já viu muitas estações de ano mudar ao longo de sua vida, sabia de coisas que ele não sabia, mas também não queria falar. Era tudo cercado por mistérios e, de qualquer forma, eles foram envolvidos no processo, ele precisava saber o motivo.
Mais alguns dias e retornaria.
O que tem naquele lugar que demandava tanta preparação?
----- Fim do Capítulo 17.
Plágio é crime previsto pela Lei 9.610/98 e medidas cabíveis serão tomadas em caso de apropriação indevida.
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