Sexquenta... Hoje, sexta-feira, tivemos o SEXQUENTA lá na Rádio da Natacha com 2 horas das melhores músicas do cenário nacional dos anos 80~2000. A live foi bem agitada e, como sempre, é um deleite estar com vocês. Ah, essa semana ganhamos novos inscritos na Twich, no Kick e no Youtube. Confira a Rádio da Natacha e tenham todos um excelente final de semana:
Se você ainda não leu o Capítulo 12, clique aqui. Para começar do Capítulo 1, clique aqui.
"A Colmeia" - Capítulo 13
Se a canção do crepúsculo podia compor apenas o imaginário coletivo, o treino diário era obrigação.
Não ia acontecer de novo. O corpo não ia definhar e ter por objetivo final a reprodução e encerrar o ciclo com a morte. Esse meio tempo entre um e outro foi motivo de muita dor, sofrimento e subjugo. Independente do futuro, seriam grandes, seriam maiores, teriam corpos desenvolvidos e esses corpos se ganham. Em horários escalonados, 3 vezes por dia, cada mulher deveria dedicar um mínimo de uma hora em atividade que era da mais variada, da corrida, à natação, ao stand de tiro; elas não precisavam de mais ninguém para protegê-las, não precisavam contar com ninguém; contavam umas com as outras para a defesa territorial - que desde a fundação da Colmeia nunca foi requisita, mas o preço da paz é a vigilância constante. Portanto, todas essas áreas eram trabalhadas dia após dia, sem folga.
Os corpos eram grandes e eram trabalhados. Com certeza que cada uma tinha a habilidade específica em que mais se destacavam, mas absolutamente todas sabiam dominar as outras também. Era obrigação diária.
A higiene, o cuidado com a saúde, o cuidado com a estética, sim, a vaidade era o foco central para fazer com que todas cuidassem da sua saúde com todo cuidado possível. Não havia exatamente competições entre elas, elas aconteciam, mas aconteciam de uma outra maneira: todo recorde era batido para todo recorde ser batido. Toda mulher que conseguia bater uma nova marca de avanço ficava encarregada de treinar outras para que elas batessem a sua marca, essa era a competição alimentada entre elas. Não há evolução se você, quando alcança um determinado patamar, não passa isso adiante. Querer entrar nos "anais da história" como alguém que realizou um feito que ninguém pode só torna você uma criatura pequena e egoísta e querer guardar esse marco para você era visto como algo simplesmente patético, você é visto pior do que uma estátua, não faz absolutamente nenhum sentido. A espécie humana almeja a evolução e é mirando a evolução que a vaidade deve se curvar, se não for para isso, é apenas uma vaidade burra e vazia. Por isso, o extrair o melhor de si era mirado. Sem muita pressão, buscava quebrar recordes quem com aquilo se identificava, não era incomum as que quebravam os recordes das anteriores citarem:
"Só respondi ao chamado."
Como uma se uma força invisível simplesmente sussurrasse em seu ouvido, "é você a próxima a realizar esse feito" e todas diziam ter a mesma experiência, elas simplesmente sabiam que tinham que fazer aquilo. E como merecimento, estavam prontas para passar o conhecimento, treinamento adiante. A sua sobrevivência dependia disso.
Sem a presença de figuras ameaçadores, os banhos simplesmente aconteciam nos córregos que cercavam a cidade ou em chuveirões que tinham espalhados em praças nas ruas.
Esse grau de liberdade só a Colmeia pode proporcionar às mulheres em toda a história da humanidade.
------ Fim do Capítulo 13.
Plágio é crime previsto pela Lei 9.610/98 e medidas cabíveis serão tomadas em caso de apropriação indevida.
Para ler o Capítulo 14, clique aqui.
💕AMOR E LUZ ,GALERA. UM BEIJO ENORME NO CORAÇÃO!💕
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