Se você ainda não leu o Capítulo 11, clique aqui. Para começar do Capítulo 1, clique aqui.
Folhetim: "A Colmeia" - Capítulo 12.
Ou assim se pretendia e se guardava na memória. Sim, a manutenção precisava ser feita e absolutamente ninguém questionava, afinal, as tarefas precisavam ficar bem definidas, mas as cantorias matinais faziam mais parte do imaginário popular do que de fato ocorriam. Algumas tentavam puxar, eventualmente, mas quase não seguia o coro acompanhando, faltava algo ali que pudesse mover os ânimos e provocar paixões. Faltava a poesia que preenche a alma.
No começo da Colmeia, sim, aconteciam com frequência as cantorias, porque elas carregavam em si todo o significado do início de uma nova era; as canções eram heroicas, estavam embebidas da sensação de vitória.
Depois, esse sentido foi se esvaziando aos poucos, conforme as coisas se estabeleciam.
A poesia ainda permeava o ambiente em várias esferas, mas estava carregando de conotações outras...
O ser humano é um animal de alta complexidade. Ele é permeado de corpo, alma e espírito e cada um precisa de um alimento diferente.
E para cada escolha, uma renúncia!
------ Fim do Capítulo 12.
Plágio é crime previsto pela Lei 9.610/98 e medidas cabíveis serão tomadas em caso de apropriação indevida.
Para ler o Capítulo 13, clique aqui.
Comentários
Postar um comentário