Sexquenta... Hoje, sexta-feira, tivemos o SEXQUENTA lá na Rádio da Natacha com 2 horas das melhores músicas do cenário nacional dos anos 80~2000. A live foi bem agitada e, como sempre, é um deleite estar com vocês. Ah, essa semana ganhamos novos inscritos na Twich, no Kick e no Youtube. Confira a Rádio da Natacha e tenham todos um excelente final de semana:
Rio de Janeiro
Natacha Macsan
Natacha Macsan
Sobre as Redes: O Google está perdendo espaço para o Tik Tok?
Eu estava hoje passeando pelo Tik Tok quando me deparei com esse vídeo e decidi falar aqui no Sobre as Redes: por que o Google está perdendo espaço para o Tik Tok.
Para assistir o vídeo original no Tik Tok, clique aqui.
Nele, a Zilá Motta - olha ela de novo aqui, usamos a explicação dela semana passada, clique aqui se não leu - explica que as pessoas estão optando mais por fazer pesquisas no Tik Tok do que ir no Google. Eu sou da geração Millenium, quando cheguei no reino virtual, tudo era mato e até então, minha fonte primária é o Google, mas isso que ela aponta no vídeo é realmente muito relevante: é muito chato essa chuva de anúncio, efetivamente. Ontem mesmo eu estava fazendo uma pesquisa no Youtube e me deu uma fadiga danada aqueles anúncios que passam antes de iniciar o vídeo. Ás vezes, você só esta indo ver se é realmente o vídeo que te interessa, mas isso não vai impedir que o anúncio passe. Quer dizer, o anúncio não: os anúncios, porque a rigor, agora são dois. Não sei dizer quantas vezes já fechei só porque fui interrompida da minha vontade de ver algo rápido, mas fui impedida por causa dos vídeos. Isso quando eu não estou com os fones bluethoot e o anúncio é de 3 a 5 minutos. Quer dizer, eu tenho que ir até o telefone para apertar o maldito "Pular anúncio". Realmente, isso de encher a gente de anúncio é muito irritante.
E de fato: quando estamos procurando determinados assuntos, que são buscas feitas para que você tenha informações relevantes para algo que você procurar ou deseja fazer, a voz que você quer ouvir são das pessoas que já passaram por aquela experiência e que podem te informações pertinentes e relevantes sobre o que você procura e você quer saber isso das empresas? Não! Você quer saber isso do ponto de vista dos usuários. São eles que vão te passar a informação real e verídica que procura sem estarem embebidos com alguma motivação por trás daquilo. Essa questão me leva até a refletir sobre o fenômeno "blogueirinhas". As meninas usavam e davam feedbacks sobre os produtos que ela usavam em casa e falavam se funcionava ou não, fora uma série de outras receitinhas, mas isso mudou. Na verdade, elas só falam de produtos agora se tiver uma "publi", certo? E isso meio que se tornou tendência, as pessoas só querem falar de uma marca se ela for beneficiada com isso. E o que a gente perdeu no meio desse processo: os maus feedbacks! Sim! Agora não sabemos mais os defeitos dos produtos, em como eles podem ser insatisfatórios, ou seja, a perspectiva real se perdeu: porque quem é blogueirinha não vai falar mal das marcas e perder a oportunidade de uma "publi" e quem está querendo ser, não vai sair por aí se queimando com as marcas e perder oportunidades que podem vir a surgir.
Para finalizar, vimos que o Google logo deu um jeitinho de driblar esse revés e já está indicando os vídeos curtos no Google, porque é o que as pessoas realmente querem ver. Isso mostra que querer lucro incessante e feito de maneira agressiva, no fim das contas, pode se tornar algo mais danoso do que benéfico.
Há de se pensar nessas coisas.
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