Sexquenta... Hoje, sexta-feira, tivemos o SEXQUENTA lá na Rádio da Natacha com 2 horas das melhores músicas do cenário nacional dos anos 80~2000. A live foi bem agitada e, como sempre, é um deleite estar com vocês. Ah, essa semana ganhamos novos inscritos na Twich, no Kick e no Youtube. Confira a Rádio da Natacha e tenham todos um excelente final de semana:
Se você criou um canal no YouTube ano passado, você deve ter notado que as coisas mudaram bastaaaaante.
Até dezembro de 2017, era possível monetizar, ou seja, ganhar dinheiro através das propagandas do Youtube, tendo apenas 100 inscritos no seu canal.
Acontece que, mais uma vez, por causa do mau uso dos usuários o YouTube tomou medidas radicais para evitar uma série de problemas que vieram acontecendo na plataforma. Isso tanto do ponto de vista ético quanto do ponto de vista de autorização para o uso de
Os boatos que rolaram é que uma galera, por exemplo, querendo fazer discursos de ódio , colocavam como fundo músicas de artistas que ficaram muito chateados em ver sua obra fazendo a trilha sonora de certos discursos. Foi assim que o direito de uso de músicas não autorizadas nas postagens passou a ser mais rígido.
Não é preciso dizer que isso atrapalhou bastante uma série de criadores de conteúdos que dependem de música para fazer a sua arte. Foram milhares e milhares de vídeos derrubados no YouTube com muita gente dançando que acabaram saindo do ar.
Eu particularmente fiquei muito triste com isso porque tem uma galera que eu acompanho que acabou ficando com o canal praticamente todo com vídeos fora do ar. Uma situação bem ruim mesmo.
Mas esse fenômeno ocorreu mais no exterior do Brasil. Aqui no Brasil, nem artistas nem corporações fonográficas se incomodam com o uso de suas músicas para a dança... Pelo contrário: enxergam com bons olhos pq, além de tudo, é mais uma forma camarada de ter a arte divulgada sem ter que pagar por isso. Então acaba sendo uma via de mão dupla: um ajuda o outro.
Outros fatores que fizeram o YouTube mudar suas políticas foram usuários criando publicações impróprias (numa delas um usuário filmou um suicídio); usuários que feriram as políticas do Youtube; usuários que replicaram conteúdos alheios apenas para monetizar os vídeos (ou seja, não criam nada, apenas vão roubando o conteúdo de outras pessoas fazendo compilações de videos, por exemplo); usuários criando contas e mais contas fakes para vender inscritos (prós bobão que paga!); ...
Enfim... Motivos não faltaram.
Infelizmente quem estraga é sempre os usuários. Uma pena!
Porque estragam uma boa plataforma e prejudicam uma maioria de bons usuários que acabam sendo prejudicados também.
O que o YouTube fez, então, em janeiro deste ano, foi uma nova política de uso. Além dos direitos de imagem e som estarem sob uma mira mais dura, a mudança mais radical surgiu para quem desejava monetizar o seu canal.
Para monetizar agora, é necessário que você tenha no mínimo 1.000 inscritos e 4.000h de visualizações (sim, quatro mil horas... Coisa para caramba!) nos últimos 24 meses.
Essa mudança, infelizmente, só afetou a quem irá começar um canal agora ou tem um canal pequeno - como eu - porque quem tem um canal grande, que costuma ter uma média de views acima de 100.000 isso não afeta, né? Afinal em poucos vídeos a pessoa bate as 4.000h. E a parte mais trágica é que foram justamente os grandes canais que acabaram provocando toda essa situação. Mas é isso. Vida que segue e agora as coisas são como são e a gente tem que fazer a nossa parte.
Se isso foi um baque para mim no momento em que eu fui me organizar e estava contando com o youtube? Foi! Foi sim! Fiquei chateada! Mas já passou.
Outra coisa importante de salientar é que você só começa a monetizar quando tiver 4.000h de visualizações, ou seja, para você começar a fazer dinheiro, meus amores, só depois que alcançar essa meta...
Pois é!
Eu, de minha humilde opinião, acho que esse problema poderia ter sido resolvido de uma forma muito mais prática (pelo menos para os casos de mau uso da plataforma): bastava que para monetizar só pudesse quem tivesse cadastrado o CPF e que o usuário acusado de mau uso fosse punido caso não comprovasse ser ele o autor do conteúdo postado. Penso que medidas assim não são tomadas por conta da pseudo-privacidade largamente divulgada pela net que todos nós sabemos que não só é mentira como eles também tem dado umas espionadas na gente (afinal, coleta de dados é o que senão uma espionagem disfarçada).
Enfim...
Essas são as mudanças que ocorreram caso você esteja interessado em criar um canal e/ou queira saber mais a respeito desse universo.
Na Parte III do bloco sobre Youtube, vou falar o que a galera que tem canal grande comenta sobre as coisas que tem dado certo ou errado, o público alvo e mais umas coisinhas que podem te ajudar a achar um norte quando você for criar seu canal.
Até o próximo post, galera!
Amor e luz.
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